Alunos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) criaram um projeto social de Jiu-jítsu com o objetivo de promover saúde e bem-estar na comunidade. Vitória Raquel, aluna do 9º período de Fisioterapia, e Lucas Ronald, do 3º período de Bacharelado em Educação Física, do Campus Poeta Torquato Neto, em Teresina, estão à frente desta iniciativa desde setembro de 2023.
O projeto é realizado em parceria com a Igreja Batista Avançar, do Bairro Saci, que cede o espaço para a realização dos treinos. A iniciativa tem atraído diversos participantes e proporcionado atividade física voltada ao esporte para a comunidade do bairro e arredores.
“A prática do Jiu-jítsu traz inúmeros benefícios e transforma vidas. Toda contribuição ao projeto é válida, desde doações de equipamentos a patrocínios. Como estudante de fisioterapia, almejo também o apoio de fisioterapeutas que possam se interessar e incentivar o nosso projeto de alguma forma”, pontua Vitória Raquel.
Lucas Ronald, também organizador do projeto, compartilhou os desafios enfrentados no início, especialmente na consolidação de um professor faixa preta, essencial para a graduação dos alunos. “No início, o principal desafio foi consolidar um professor faixa preta. Começamos com um faixa roxa, mas ele não pôde continuar, então, eu e a Vitória Raquel, faixa branca, cuidamos do projeto até conseguirmos a ajuda de um faixa preta, que está conosco até agora”, frisa.
A integração do projeto com as atividades acadêmicas da Uespi também foi destacada por Lucas, mencionando a aplicação de métodos de meditação e yoga associados ao Jiu-jítsu em parceria com as professoras Yula Pires e Francine Batista.
Sandila Ferreira Lopes, 13 anos, beneficiada pelo projeto, relata os benefícios obtidos, e diz que espera mais ajuda para que o projeto se mantenha em prática. “O que me motivou a participar do Jiu-jítsu foram meus amigos. Os benefícios incluem maior resistência, mobilidade e esforço físico. É bom estar num projeto comunitário, porque ele oferece mais oportunidades. Ter o apoio de instituições é fundamental para conseguirmos mais recursos, como tatames, kimonos e transporte para campeonatos”, frisa a jovem.