Da Redação
Assédio: Isso não é brincadeira. Foi para disseminar esta informação que a Coordenadoria da Mulher do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), em parceria com a Prefeitura Municipal de Teresina, realizou ação educativa nos setores do Palácio da Justiça.
O TJ-PI alia-se a essa luta por respeito às mulheres também no período carnavalesco, incentivando as denúncias de importunação a que suas servidoras e magistradas forem expostas, tendo em vista que é de competência do Poder Judiciário, conforme a Resolução Nº 254/2018 do CNJ – desenvolver ações de combate a todas as formas de violência contra as mulheres, inclusive e através de parceria com outras instituições.
Segundo a juíza Keylla Ranyere, Coordenadora da CEM, o objetivo é munir as mulheres e homens de informações relativas a este crime. A magistrada detalha que as mulheres estão cotidianamente expostas a situações que as colocam numa condição de vítima, seja no âmbito doméstico (violência doméstica e familiar), no ambiente de trabalho (abuso sexual ou moral) e ainda em ambientes externos (importunação sexual e outras violências urbanas).
“Lamentavelmente muitas mulheres sofrem assédio sexual e moral em seus cotidiano. E nesse período de carnaval que aumentam os relatos de mulheres acerca deste crime, que é o da importunação sexual. Assim, estamos fazendo essa massificação de informações, para que nossas servidoras e magistradas possam saber enfrentar este problema tão sério”, comenta a magistrada.
A servidora Leina Mônica, que atua na Coordenadoria da Mulher pontua que em momentos de muitas festividades, como no período carnavalesco, a importunação sexual acaba sendo potencializada. “Muitos homens, justificando que o uso de roupas e de coreografias mais sensuais os provocam e incentivam a adotar um comportamento importunador, cometem o crime de importunação sexual, não respeitando o limite do direito das mulheres de se vestirem ou dançarem como querem”, relata.
A ação, que tem o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres do município, acontece hoje nos prédios do Fórum e da Corregedoria Geral.
Com informações do TJPI
