Da Redação
O Instituto Trata Brasil divulgou esta semana o Ranking do Saneamento 2023, que traz em seu relatório os indicadores de saneamento básico das 100 maiores cidades brasileiras. Teresina avançou quatro posições gerais no ranking em relação ao ano anterior e destaca-se na lista das capitais com os maiores investimentos per capita, no intervalo de 2017 a 2021.
Neste período, a cidade investiu R$ 134,98 por habitante, sendo a segunda capital do Nordeste com maior investimento por pessoa, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS/2021). Atualmente, o valor já está em R$ 146,55 per capita.
Após a universalização do abastecimento de água em 2020, Teresina avançou nos indicadores de coleta e tratamento do esgoto. Segundo a Águas de Teresina, o serviço de esgotamento sanitário mais que dobrou na zona urbana da cidade, saltando de 19%, em 2017, para 42,6% em 2022. Anualmente, cerca de 13 bilhões de litros de esgoto tratados são devolvidos aos mananciais dos rios Poti e Parnaíba. Por dia, em média, são 35 milhões de litros devolvidos corretamente ao meio ambiente, que correspondem a 14 piscinas olímpicas.
De acordo com o presidente da Águas de Teresina, Jacy Prado, a meta é alcançar 59% de cobertura de esgoto até 2024 e universalizar o serviço em toda a zona urbana da capital em 2033, cumprindo o que determina o Novo Marco Legal do Saneamento (Lei 14.026/2020). Para isso, a Águas de Teresina realizará este ano um robusto pacote de investimentos que transformará a cidade, garantindo mais saúde e qualidade de vida para toda a população.
“Teresina evoluiu bastante no que se refere aos investimentos em saneamento básico e os reflexos estão na redução de doenças por veiculação hídrica. Dados da Fundação Municipal de Saúde destacam que, entre 2017 e 2021, o número de internações hospitalares provocadas por diarreia reduziu em 69%. Resultados positivos que tendem a melhorar ainda mais com o avanço dos serviços de esgoto na capital”, destaca o presidente.
SUSTENTABILIDADE
Outra pesquisa inédita do Instituto Trata Brasil, intitulada “ESG e Tendências no Setor de Saneamento do Brasil”, destaca a importância do saneamento no combate à pobreza e na adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. O estudo indica que as empresas de saneamento que atuam com programas de sustentabilidade são fundamentais para viabilizar a proteção ambiental, destacando a atuação da Águas de Teresina na capital piauiense.
A concessionária atua com projetos de inovação e automatização de processos operacionais, investe em infraestrutura para reduzir o índice de perdas de água tratada (saiu de 64% para 37%, nos últimos cinco anos), persegue metas de redução de consumo de energia e aplica esforços em energias alternativas, como a construção de uma usina de energia solar, prevista para entrar em operação no segundo semestre de 2023 e que será responsável pela geração de energia limpa para suprir 15% das operações da concessionária.
A Águas de Teresina também desenvolve ações voltadas para a população mais vulnerável, garantindo a implantação de rede de fornecimento de água em regiões recém-regularizadas ou áreas de ocupação solicitadas pela Prefeitura Municipal para receber a infraestrutura; além de realizar o cadastro ativo dessas famílias no programa da Tarifa Social, que concede 50% de desconto no valor da fatura mensal. A empresa contribui ainda com as discussões do Comitê de Bacias sobre a preservação dos mananciais.
Fonte: Águas de Teresina