Na era digital, onde as telas se tornaram onipresentes, surge uma preocupação crescente: o impacto do tempo excessivo de tela no desenvolvimento infantil. Estudos científicos comprovam que a exposição prolongada a smartphones, tablets, televisores e outros dispositivos eletrônicos pode trazer consequências negativas para a saúde física, cognitiva, social e emocional das crianças.
O sedentarismo imposto pelo uso excessivo de telas contribui para o aumento do risco de obesidade, problemas posturais e até mesmo distúrbios do sono. A luz azul emitida pelas telas interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono, dificultando o adormecer e prejudicando a qualidade do descanso das crianças. Além disso, a fadiga ocular e a visão turva são problemas frequentes em crianças que passam muito tempo em frente às telas.
O tempo excessivo de tela pode afetar a capacidade de atenção, concentração, memória e aprendizado das crianças. A exposição passiva a conteúdos nas telas limita o desenvolvimento do pensamento crítico e analítico, enquanto a falta de interação social e a comunicação predominantemente virtual podem atrasar o desenvolvimento da linguagem.