Pessoas em situação de rua morando em praças, obras inacabadas e sensação de insegurança ainda é uma realidade no Centro de Teresina. A população reclama do abandono do Centro da capital e as autoridades afirmam que o aumento da violência se dá pela volta da normalidade.
A artesã Flávia Samara está esperando o esposo que trabalha no Centro da capital e não esconde o receio de circular pelas ruas. “Muita violência, as pessoas hoje vivem de fazer maldade. Hoje você não pode nem sentar na porta de casa, porque a violência está grande, segurança também não tem. Às vezes as pessoas vem passando, recebem seu salário e ficam sem. Eu mesma já presenciei na parada de ônibus a moça sendo assaltada. Não tem segurança, não tem a quem recorrer”, revela.
A costureira Cleide Oliveira está no Centro fazendo compras e fala sobre as estruturas da região. “Na parada de ônibus não tem segurança. Antes de ontem mesmo eu estava na parada e a moça foi subir no ônibus e rasgaram a bolsa dela. A segurança também deixa muito a desejar, só ando com a bolsa na frente, não solto”, relata.
O delegado de polícia Sérgio Alencar, 1º Distrito, responsável pela área, falou sobre as ocorrências dos últimos meses e a atuação da corporação.
“Ultimamente, com o fim da pandemia, as ocorrências têm aumentado, mas não que a violência tenha aumentado no Centro, é que a vida está voltando ao normal e com essa normalidade tem aumentado o movimento de pessoas aqui no Centro comercial de Teresina e com isso aumentaram as ocorrências. Com relação a atuação da polícia, nós não paramos. As vítimas que registram o boletim, nós instauramos procedimento policiais investigativos. Quando chegamos aos autores, indiciamos esses autores, pedimos a prisão deles e quando a Justiça determina, nós vamos lá e prendemos esses criminosos”, destaca o delegado.
A polícia ainda orienta para que os cidadãos não andem desatentos. “Normalmente eles escolhem suas vítimas, são aquelas pessoas mais vulneráveis, idosas, pessoas que estão ali desatentas dentro das agências bancárias, atravessando a rua, etc”, acrescenta o delegado.
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