fonte: da redação
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realiza, nesta quarta-feira (6) e quinta-feira (7), a oficina do Plano de Vinculação da Gestante ao Local do Parto no Piauí. O objetivo é trabalhar com as áreas técnicas da pasta para a conclusão do mapa da identificação das maternidades de referência para o baixo e alto risco por município.
Esse instrumento foi elaborado em parceria com o projeto QualiNeo, do Ministério da Saúde, que promove a qualificação da atenção e do acolhimento na unidade neonatal do Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz, conforme explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesapi, Cristiane Moura Fé.
“Estamos trabalhando durante esses dois dias definindo os locais de nascimento e parto seguro, dentro do Piauí, com qualidade e humanização, organizando esses pontos de atenção para que essas unidades estejam devidamente organizadas, com qualidade para atendimento, com escala de plantão de profissionais, medicamentos, transportes e todo o processo envolvido. A partir daí, esse mapa será publicado e os gestores terão acesso aos locais que podem encaminhar essas gestantes”, pontua.
O mapa de vinculação para o local de parto trata-se da identificação das maternidades de referência para o baixo e alto risco por município, região e macrorregião de saúde, segundo análise do fluxo de gestantes e de acordo com o número de nascidos vivos, capacidade instalada e malha viária mais adequada.
“Para a elaboração do Mapa de Vinculação, a Sesapi considerou ainda o investimento nas maternidades já reconhecidas como estratégicas na Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil, a concentração dos partos e nascimentos em maternidades que garantam qualidade, segurança e humanização, com número de partos maior ou igual a 500 e descentralização de ambulatórios especializados em gestante e criança”, lembra Cristiane Moura Fé.
A assessora técnica do Instituto Fernandes Figueira da Fiocruz, Luíza Acioli, destaca que a instituição vem trabalhando com a Sesapi desde 2019 para o fortalecimento da rede materno-infantil no estado do Piauí.
“Estamos trabalhando juntos no apoio à gestão, qualificação das práticas clínicas, dos profissionais e gestores, além do monitoramento de ações da rede de saúde e articulações entre os pontos de atenção. Isso tudo referenciado na perspectiva do alcance da integralidade no cuidado para diminuição dos índices de mortalidade materna e infantil, que culminou, agora no final de 2023, na elaboração de um documento técnico sobre o plano de vinculação da gestante e, consequentemente, uma rede de atenção à saúde materno-infantil com qualidade”, destaca a pesquisadora.