fonte: da redação
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) reforçou o policiamento do tradicional Corso de Teresina, realizado, no último sábado (03), na avenida Raul Lopes, zona leste da capital. Com a atuação de mil agentes da segurança, entre as polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria da Justiça, Strans e Guarda Civil Municipal, houve a redução de 56% do número de furtos em relação ao ano passado.
“Houve uma significativa redução em relação ao ano anterior, no qual contabilizamos 65 furtos, ou seja, reduzimos quase pela metade, alcançamos uma redução de 56%. Vale ressaltar que no ano passado tivemos uma redução de 90% no número de roubos e este ano zeramos, não tivemos nenhuma ocorrência dessa natureza”, pontuou o superintendente de Ações Integradas da SSP, Matheus Zanatta.
Segundo Zanatta, o trabalho integrado das forças de segurança resultou no registro de 36 furtos, 13 aparelhos de celulares recuperados e devolvidos aos proprietários, duas prisões em flagrante, sendo uma por furto qualificado e outra por importunação sexual, além do registro de um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de receptação e três por consumo pessoal de entorpecentes.
O superintendente ainda ressaltou que o homem preso em posse de 13 celulares roubados já possui passagens pela polícia pela mesma prática criminosa. “O mesmo é conhecido por atuar em grandes eventos, inclusive, no ano passado ele foi preso após roubar celulares em um evento em Pedro II”, informou.
Durante o evento, os foliões puderam contar ainda com os serviços disponibilizados pelo Centro Integrado de Segurança Pública, como registro de boletins de ocorrência, além de um espaço exclusivo para o atendimento de mulheres vítimas de assédio sexual.
“A Polícia Militar do Piauí montou um esquema especial para garantir a segurança durante o Corso de Teresina, fazendo o policiamento ostensivo em terra, água e ar. Todas as pessoas que entraram no corredor da folia passaram por detectores de metais para evitar que alguém entrasse armado”, explicou o comandante-geral da PM, coronel Scheiwann Lopes.