A Secretaria da Justiça (Sejus), por meio do Escritório Social, realizou na última terça-feira (23), em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do Tribunal de Justiça do Piauí, um encontro de formação com os profissionais multidisciplinares das unidades prisionais, para apresentar e implantar a metodologia de mobilização de pessoas pré-egressas.
Estiveram presentes a psicóloga do GMF (TJPI), Alexandra Oliveira; o assistente técnico estadual do Programa Fazendo Justiça (CNJ/PNUD), Luann Santos, psicólogos, assistentes sociais e representantes da gerência de educação.
Pré-egressos são pessoas com previsão de saída do sistema prisional em seis meses. A metodologia, preparada pelo CNJ, visa a elaboração pelos serviços de psicologia e serviço social, principalmente, de um plano individual de saída, pensado para facilitar a organização da vida pessoal e social, após o período de privação de liberdade.
De acordo com a Diretora de Humanização e Reintegração Social da Sejus, Geusélia Cavalcante, o encontro que ocorrerá também na próxima quinta-feira (25), tem o objetivo de fortalecer as ações voltadas aos pré-egressos. “O Piauí é pioneiro em implantar essa metodologia de mobilização, pensando em preparar no ponto de vista da educação, do trabalho, da convivência familiar e social. Precisamos dar apoio a essas pessoas, no retorno à sociedade”, destaca a diretora.
O Escritório Social é um espaço de acolhimento às pessoas egressas do sistema prisional e seus familiares, promovendo o acesso à rede de serviços como assistência social, educação, trabalho e renda de forma gratuita. Em Teresina, funciona na avenida João XXIII, nº 853, Jóquei, no prédio da Defensoria Criminal.
Para a coordenadora do Escritório Social, Rosimeire Meneses, o encontro permite capacitar os profissionais que atuam no sistema e a metodologia permite identificar as demandas dos pré-egressos. “Vamos desenvolver um trabalho alinhado das Unidades com o Escritório Social, contemplando um número maior de egressos, diminuindo o retorno ao sistema prisional”, destaca a Coordenadora.