Da Redação
O Piauí dá um passo importante em direção a redução do déficit habitacional com a implementação do Programa Habitacional Moradia para Todos. Instituído pela lei nº 7.953, de 07 de outubro de 2021, o programa visa proporcionar moradia digna para os cidadãos piauienses em situação de vulnerabilidade socioeconômica com melhorias ou construção de imóveis.
A Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí (ADH) é a responsável pela execução do programa que conta com recursos do Fundo Estadual de Combate à Pobreza (Fecop). Atualmente, há 288 unidades habitacionais em obras distribuídas em 14 municípios do Piauí.
De acordo com a legislação que instituiu o Moradia para Todos, podem participar do programa famílias com renda familiar per capita mensal comprovada entre R$ 89 e R$ 178. Para ter acesso ao programa, o morador deve se enquadrar em outros critérios, de acordo com a modalidade pretendida: melhoria ou construção do imóvel. Toda a documentação e perfil da família que busca pelo benefício são cuidadosamente observados pela equipe social da ADH.
A iniciativa tem sido bem recebida pela população, que vê no Moradia para Todos a esperança de conquistar a tão sonhada casa própria.
Marília Deilane Fernandes é uma das beneficiadas. Moradora da zona Norte de Teresina, Marília conquistou o benefício na modalidade melhorias. Com isso, sua casa recebeu novo piso, paredes novas e a troca das portas. “O programa Moradia para Todos foi muito importante para mim, pois com a reforma agora eu posso dar uma moradia com mais aconchego e conforto aos meus filhos”, avaliou.
O diretor-presidente da ADH-PI, Carlos Edilson, destaca que a iniciativa visa atender famílias de baixa renda, promovendo o acesso a habitações seguras e adequadas, garantindo assim melhores condições de vida. “A falta de moradia digna é um problema que afeta muitas famílias e gera desigualdades. Estamos trabalhando para mudar essa realidade, oferecendo oportunidades de habitação adequada e melhorando a qualidade de vida dos piauienses, especialmente àqueles em situação de vulnerabilidade socioeconômica”, explica Carlos Edilson.