Da Redação
O primeiro encontro que visa a elaboração do lançamento do Programa Pilares do Desenvolvimento Humano foi realizado, nessa segunda-feira (13). A iniciativa pretende fortalecer os sistemas de vigilância em saúde, proteção social e prestação de serviços de empregos. O programa é uma missão intersetorial, combinando esforços da secretaria do planejamento (Seplan), secretaria de saúde (Sesapi) e secretaria de assistência social (Sasc) com o Banco Mundial.
O programa é pautado em 3 componentes: Fortalecimento dos sistemas e capacidades de vigilância em saúde, Fortalecimento dos Sistemas e capacidades de proteção social, Apoio a uma maior segurança alimentar e Gerenciamento de projetos. Através desses pilares, será possível investimentos para melhoramentos dos sistemas de vigilância nas áreas da saúde e proteção social, controle e combate da desnutrição infantil, melhorar o acompanhamento nutricional, enfrentamento da violência de gênero, além da capacitação profissional e modernização das estruturas físicas e tecnológicas dos equipamentos públicos.
Na área social, a meta é alavancar os programas de transferência de renda estaduais e capacitação profissionais, dando apoio para os mais vulneráveis, além de fortalecer os serviços de atendimento à pessoa com deficiência, dentre outros. Na saúde, o programa vai possibilitar o melhoramento dos serviços do laboratório central do Piauí, descentralizando os atendimentos para o interior do Piauí, capacitação das pessoas que estão nas regionais de saúde para que possam orientar os profissionais da saúde primária.
O foco do melhoramento dos sistemas de vigilância é exatamente traçar onde mais se precisa de atenção do setor público, como conta a secretária da Sasc, Regina Sousa.“Precisamos de um plano como esse para exatamente diagnosticar os municípios para encontrar as pessoas que estão em situação de vulnerabilidade. Então é todo mundo trabalhando na mesma direção, com a mesma finalidade de trabalhar para melhorar a vida da população”, defendeu a ex-governadora e atual secretária da Sasc.
O secretário de saúde, Antônio Luiz, comenta que esse plano intersetorial ousado vai fazer beneficiar os índices de saúde no Piauí. “Todos os planos juntos farão com que a saúde do Piauí seja melhorada, sempre pensando no atendimento gratuito que é o SUS, que garante isso e na cooperação entre estado e municípios”, conta.
Ao todo, o programa tem um orçamento de 62 milhões de dólares, sendo 50 milhões provenientes de empréstimo feito pelo Banco Mundial e 12,5 milhões em contrapartida do governo do Piauí, com previsão de implementação do programa dentro de 5 anos. O programa será instalado nos 224 municípios piauienses.
A oficial de operações sênior do Banco Mundial e gerente do projeto, Daniela Pena, complementa sobre a importância de trabalhar em conjunto para melhorar os indicadores econômicos e sociais. “Esse projeto resolve buscar nos setores de saúde e proteção social focado muito a ver, também, com o contexto da pandemia, com os desafios para e a visão do estado para o período que viria de recuperação econômica e focado nas populações vulneráveis. Então assim, não se consegue desenvolvimento econômico sem cuidar do capital humano focalizando na parte de saúde e proteção social”, finalizou.