Na quarta-feira, 11 de setembro, comemorou-se o Dia Nacional do Cerrado, segundo maior bioma do Brasil e que cobre 53% do território piauiense. Ter uma data dedicada a esse bioma é reconhecer a importância da sua preservação e conservação, diante do seu valor ecológico. O Governo do Piauí tem atuado com afinco em várias frentes para combater as ameaças significativas ao Cerrado. Em 2023, foi o único estado do Brasil que possui vegetação nativa no bioma a reduzir o desmatamento.
Segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil do MapBiomas de 2023 (RAD), o Piauí, que tem 70% de sua cobertura florestal preservada, reduziu 15% o desmatamento na região do bioma, comparando com 2022. No primeiro quadrimestre de 2024, também segundo a plataforma, a redução significativa do desmatamento permanece acontecendo no estado.
A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) já realizou, desde o início de 2023, 12 operações Cerrado Vivo, com o objetivo de coibir o desmatamento ilegal. A atuação resultou em mais de 80.000 hectares de áreas embargadas e mais de R$ 120 milhões de multas aplicadas. Estes números, em relação a 2022, representam um aumento de mais de 100%.
Outra ação de suma importância é o Zoneamento Ecológico-Econômico dos Cerrados que está em construção e definirá as bases e limites para o desenvolvimento e expansão agropecuária do bioma no Piauí, além da definição de áreas prioritárias para conservação.
“A Semarh iniciou o Zoneamento Ecológico-Econômico dos Cerrados com o intuito de mapear áreas prioritárias para conservação e buscar mecanismos de monetizar ativos ambientais para aumentar investimentos na preservação do bioma”, destaca o diretor do Centro de Geotecnologias Ambientais e de Gestão Florestal (CGEO) Semarh, Felipe Gomes.