A Secretaria de Saúde do Piauí informou que a incidência de casos de dengue no Piauí teve um aumento de 91,5% em comparação com 2023. Os dados foram divulgados no boletim da semana epidemiológica, publicado nesta segunda (25).
Até esta semana, foram confirmados 2.256 casos no Piauí, um número cerca de 25% maior do que no mesmo período do ano passado, quando foram registrados 1.770 casos.
Atualmente, 134 municípios notificaram casos prováveis. Os municípios com maior número de casos investigados da doença são Teresina, Bom Jesus, Curais, Parnaíba e Guadalupe. Ao analisar a incidência, os municípios com mais registros são Currais (cerca de 6,2 casos por habitante), Bom Jesus (3,7 casos por habitante), Guadalupe (1,3 casos por habitante), Redenção do Gurgueia (1,2 caso por habitante) e Ribeiro Gonçalves (1 caso por habitante).
Sintomas da doença
A infecção por dengue pode ser assintomática ou apresentar quadro leve em alguns casos. Mesmo assim, é muito importante a população ficar atenta aos sinais, pois a doença pode evoluir rapidamente de um quadro leve para um quadro mais grave.
Os principais sintomas da dengue são febre, dor no corpo e nas articulações, dor atrás dos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça, manchas vermelhas no corpo, dor abdominal intensa, vômitos, letargia ou irritabilidade.
Tratamento
Caso seja identificado algum sintoma da doença, a recomendação é procurar por uma unidade de saúde para realizar todos os procedimentos necessários. O médico identificará os sinais a partir de uma pesquisa com o próprio paciente e seguirá o protocolo oficial, que podem incluir exames laboratoriais.
Para os casos leves, a recomendação é repouso, enquanto durar a febre; hidratação (ingestão de líquidos); administração de paracetamol ou dipirona em caso de dor ou febre; e não administração de ácido acetilsalicílico. Na maioria dos casos, há uma cura espontânea depois de 10 dias.
É muito importante retornar imediatamente ao serviço de saúde em caso de sinais de alarme (dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas). O protocolo sugere a internação do paciente para o manejo clínico adequado.