Da Redação
Nessa segunda-feira (22), foi realizada a abertura da 12ª edição do Festival de Teatro Lusófono (FestLuso) 2022, no Theatro 4 de Setembro. O evento reúne apresentações artísticas de língua portuguesa de países como Moçambique, Guiné Bissau, Cabo Verde, de Angola e este ano a novidade é a presença da Argentina que passou a incluir outra derivação do latim.
Na abertura foi apresentada a peça “Estudo nº 1: Morte e Vida”, do Grupo Magiluth, de Pernambuco, e também o show “Gostosa Sensação”, com Jamile Jah, no Espaço Cultural Osório Júnior (Clube dos Diários). O evento segue até o domingo (28). Umas das novidades dessa edição é a descentralização do evento, realizada no Theatro 4 de Setembro, Espaço Cultural Trilhos, CMEI Joel Mendes, Escola de Música de Teresina, Luxor Hotel, Espaço Cultural Osório Júnior e a volta de apresentações no Teatro Municipal João Paulo II. Além das apresentações teatrais há um programa educativo, com oficinas, debates, intercâmbio, rodas de conversas e lançamentos de livros.
O secretário Estadual da Cultura, Carlos Anchieta, explicou que as apresentações são gratuitas. “Essa é a semana da lusofonia, nos quais os países de língua portuguesa se encontram por meio da cultura aqui no Estado, no ano em que completamos 200 anos da adesão do Piauí à Independência do Brasil. Uma semana de intercâmbio cultural de teatro, música e lançamento de livros. Para ter acesso a cada apresentação, o público deve chegar até meia hora antes para ter acesso à senha. No caso das oficinas, serão permitidas até 25 pessoas por turma”, relatou.
O gestor da cultura ainda comemorou o retorno presencial do evento. “Mesmo com a pandemia, o Festluso não parou. Tivemos por meio de Lives e também seguindo os protocolos. A arte vive de plateia e este ano o evento está mais aberto, o público está presente. Voltamos com força total”, disse Carlos Anchieta.
Para a governadora Regina Sousa, presente a abertura do evento, esse é um festival de entrosamento cultural dos países de língua portuguesa. “Sempre com bons espetáculos para as pessoas assistirem. Essa é uma troca muito importante e por isso este festival tem 12 anos e que faz parte do calendário da cultura piauiense. O grupo Harém sempre empenhado e o Governo do Estado sempre apoiou e não seria diferente esse ano. Tem muita coisa para os piauienses e teresinenses verem. A população precisa ocupar esses espaços, verificar a programação nos sites e redes sociais e ir nos locais que atendem aos seus gostos, porque é uma programação extensa e muito diversificada”, comentou.