Da Redação
O Coletivo Parafolclórico Kaylla Martins nasceu em 2020 sendo idealizado por Wagner França, que dá vida a Kaylla Martins, Júnnior Leal e Jomarley Sousa. O grupo atualmente é formado por jovens da cidade de Teresina-PI, das mais diversas áreas acadêmicas e artísticas. O coletivo tem o intuito de promover a arte com o que temos de mais genuíno e nordestino que são as festividades juninas; com a produção de conteúdos culturais folclóricos nas áreas da música, dança, teatro e das artes cênicas, tendo produzido até o presente momento três vídeo clipes.
Trabalhos:
• A Lavadeira Rainha -2020
• Sagrado -2021
• Zumbido – 2023
Em 2023, o coletivo lançou, no dia 28 de janeiro, o seu mais novo trabalho “Zumbido”, que vinha sendo gestado desde 2022, mas o que seria inicialmente uma homenagem pela vida e história de Elza Soares, se tornou um tributo póstumo, pois no dia 20 de janeiro de 2022, no Rio de Janeiro, Elza soares faleceu aos 91 anos de idade por causas naturais.
Elza Soares foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milénio (1999), como também aparece na lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil (2012), o álbum “A Mulher do Fim do Mundo”. Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Popular Brasileira (em 2016).
O videoclipe Zumbido retrata a primeira apresentação de Elza Soares no programa de calouros de Ary Barroso (1969), onde cantou Lama. Na ocasião, ao ser questionada por Ary de onde vinha, proferiu sua emblemática frase “Vim do Planeta Fome”.
“A Kaylla Martins essa personagem, ela nasce também com a intenção de dar voz as mulheres brasileiras, as que são invisibilizadas, uma lavadeira, uma quebradeira de coco, uma escravizada, uma indígena, mas sempre mulheres muito fortes e guerreiras. A cantora Elza Soares é esse tipo de mulher, ela foi um ícone brasileiro que representa a luta e superação, ela que venceu a fome, ela que venceu a pobreza, ela que venceu o preconceito e se torna uma artista internacionalmente pelo seu talento. É um marco que deve ser celebrado. Ela merece todas as nossas homenagens. Esse trabalho foi muito simples diante de tudo que ela de fato merece, mas foi feito com muito amor e com muito zelo e espero realmente ter conseguido honrar a memória dela”, destaca Wagner França.