fonte: Agência Gov
O Centro de Operações de Emergência (COE) realizou a primeira reunião ordinária nesta segunda-feira (5). Em pauta, a definição das linhas de cuidado e a nova estrutura organizacional para enfrentamento da dengue e outras arboviroses no Brasil. Participaram integrantes de todas as secretarias do Ministério da Saúde, sob coordenação dos técnicos em Vigilância em Saúde e Ambiente. Além dos servidores da pasta, o COE será integrado por representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, da Fundação Oswaldo Cruz, da Organização Pan-Americana da Saúde e dos conselhos estaduais e municipais de saúde.
Entre outras atribuições, o grupo vai planejar e orientar as medidas a serem empregadas para o enfrentamento da doença e encaminhar à ministra da Saúde, Nísia Trindade, relatórios técnicos sobre a situação epidemiológica e ações de resposta. O objetivo é permitir maior agilidade no monitoramento e na análise do cenário da dengue para enfrentar o avanço da doença no país.
Com início dos trabalhos no sábado (3), o COE vai funcionar de forma ininterrupta durante o todo o período de elevação dos casos de dengue. As metas serão fornecer dados epidemiológicos atualizados a estados e municípios; soluções estruturantes e coordenadas para resposta rápida à emergência em curso; e informes que retratem a situação da doença, a fim de promover respostas rápidas e coletivas.
Ações realizadas
Desde 2023, Ministério da Saúde vem adotando um amplo pacote de estratégias para enfrentar o aumento das arboviroses. Entre as medidas estão: campanhas regionais de mobilização social; qualificação de 12 mil profissionais de saúde; formação de 176 mil agentes comunitários de saúde e agentes de combates às endemias; repasse de R$ 256 milhões para estados e municípios para ações de vigilância; estabelecimento da Sala Nacional de Arboviroses para monitoramento em tempo real e envio de alertas; normalização de estoques de inseticidas; e, previstos para 2024, aquisição de 400 mil quilos de larvicida e de 12,6 mil quilos de adulticida. Além disso, houve investimentos em testes diagnósticos, aporte de R$30 milhões na expansão do método Wolbachia e apoio assistencial aos estados em situação de emergência.