REUTERS/ Christophe van der Perre
Em um movimento audacioso e altamente calculado, o Irã retaliou diretamente contra Israel pelos assassinatos de seus generais em Damasco, Síria, com um ataque envolvendo mais de 300 drones e mísseis. Este ato não apenas busca vingança, mas também visa restaurar a credibilidade e a capacidade de dissuasão do Irã na região, em meio a uma escalada de tensões.
No entanto, este ataque representa um momento de grande risco, com perguntas cruciais ainda sem resposta. O mundo se pergunta se o ataque do Irã foi suficiente para satisfazer seus apelos por vingança. Os resultados relativamente insignificantes – com a maioria dos drones e mísseis interceptados por Israel e pelos EUA – levantam dúvidas sobre se o Irã se sentirá obrigado a lançar outro ataque.
Enquanto isso, a reação do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, é observada com atenção. O forte desempenho de suas defesas aéreas pode ser considerado uma resposta suficiente? Ou Netanyahu optará por escalar ainda mais, possivelmente atacando o próprio território iraniano em retaliação?
