Nos últimos anos, mais que dobrou a cobertura de esgotamento sanitário em Teresina, saindo de 19% para 42,6%. Até 2024 a cidade terá elevado esse índice para 59% e universalizado o serviço em 2033, segundo a empresa detentora da concessão do serviço, Águas de Teresina.
O avanço das obras de esgoto abrirá as portas da cidade para um novo patamar de desenvolvimento, uma vez que, além de melhorar diretamente a saúde e a qualidade de vida da população, o saneamento também contribui para a preservação ambiental dos rios, para a valorização imobiliária, o crescimento do turismo e também para a atração de novos investimentos.
A questão é que ainda 57% dos teresinenses não têm tratamento dos dejetos sanitários, o que aumenta a proliferação de doenças e impacta negativamente na qualidade de vida da população. Por anos o poder público pouco fez para mudar essa realidade, que foi impactada mais pelas exigências legais do marco do saneamento e com a privatização, do que com uma política pública propriamente dita.
Jacy Prado, diretor-presidente da Águas de Teresina, relata que com a cidade saneada, a população ganha mais qualidade de vida, já que os indicadores de saúde também melhoram. “Além disso, cuidar do saneamento básico é cuidar diretamente do meio ambiente, preservando seus recursos hídricos e tratar corretamente os dejetos, que deixarão de poluir a natureza. Por isso seguimos investindo em saneamento na cidade de Teresina para torná-la referência em respeito ao meio ambiente”, informa.